Foto: Juliano Barbosa |
Realizado no gabinete do prefeito, o encontro contou com as presenças do secretário de Cultura, José Airton Garcia, do coordenador da Comissão Organizadora da Semana Farroupilha (Cosfa), Márcio Barros, do patrão do CTG Rincão da Cruz e membro da Cosfa, Itacir Calvano, da coordenadora da 15ª Cavalgada da Mulher Gaúcha de Itaqui, Mara Tuparaí, e da tesoureira da Associação da Cavalgada da Mulher Gaúcha de Itaqui, Suzana Almeida.
Durante a reunião, ficou decidido que o desfile de 20 de Setembro, em princípio, será realizado. Segundo Márcio Barros, não existe nenhuma orientação do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) para que os desfiles não ocorram. Ainda de acordo com o coordenador da Cosfa, Porto Alegre, Caxias do Sul, Santa Maria e Alegrete anunciaram que irão fazer seus desfiles.
Márcio disse ainda que 22 entidades tradicionalistas confirmaram presença na condução da Chama Crioula – da Fazenda Itu até a cidade, num total de 132 km – e 20 entidades no desfile, mas que se os eventos fossem hoje, apenas 54 animais teriam condição de participar, pois foram os que estiveram, semana passada, na 15ª Cavalgada da Mulher Gaúcha de Itaqui após a emissão, pela Inspetoria Veterinária local, da Guia de Trânsito Animal – a guia é emitida após o proprietário apresentar documentos que comprovem a realização de testes de sangue negativos para anemia e mormo (o exame de mormo passou a ser exigido para a emissão da guia), aplicação da vacina contra o vírus influenza, além da resenha do animal.
Contudo, o prefeito Gil deixou claro que a decisão final a respeito da realização ou não do desfile farroupilha dependerá da audiência que acontece no início da tarde desta sexta-feira, 21, na sede do Ministério Público de Itaqui. Provocada pela própria administração municipal, a reunião terá as presenças do promotor de justiça em substituição, Vitassir Edgar Ferrareze, do prefeito, do coordenador da Cosfa, da chefe da Inspetoria Veterinária local, Alessandra Gavião, e do coordenador da 3ª Região Tradicionalista (3ª RT), da qual Itaqui faz parte, Marcelino Olizan.
Saiba o que é a doença
O mormo é uma doença infecto-contagiosa que acomete cavalos, mas também pode ser transmitida ao homem. Em 1968 foi considerada extinta no Brasil. No entanto, estudos sorológicos realizados nos anos de 1999 e 2000 detectaram a presença da enfermidade em alguns estados do país. Já nos Estados Unidos e na Europa, ela foi erradica. Na África e Ásia frequentemente é diagnosticada.
A infecção por esta bactéria se dá através do contato com fluídos corporais dos animais doentes, como pus, urina, secreção nasal e fezes. Este agente pode penetrar no organismo pela via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (através de alguma lesão), alcançando a circulação sanguínea e indo se alojar em alguns órgãos, em especial, nos pulmões e fígado. O período de incubação é de aproximadamente 4 dias.
O tratamento não é indicado, pois os animais permanecem infectados por toda a vida, tornando-se fontes de infecção para outros animais. O controle do mormo é baseado no isolamento da área que contém animais doentes, sacrifício destes animais, isolamento e reteste dos suspeitos, cremação dos corpos dos infectados, bem como desinfecção das instalações e de todo o material que entrou em contato com os doentes (fonte: jornalafonte.com.br).
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